Nossas vidas estão marcadas pela linha do tempo e, a cada escolha que fazemos, só nos resta divagar sobre o que teria acontecido se tivéssemos feitos outras escolhas.
Este recurso da linguagem conhecido como futuro do pretérito não seria possível caso nossas vidas não girassem em torno do que teria sido ao invés do que de fato foi.
Estamos tão arraigados em um mundo tridimensional que não conseguimos ver os desvios das probabilidades das escolhas feitas pelos outros "eus" de nós mesmos.
Isto, querido leitor, é o drama humano, bem vindo a ele.
![Cosplay de Neo por Beijafoto](https://static.wixstatic.com/media/e8ce8c_9e0082358c47493dbfb594a61eb29e74~mv2_d_3462_5198_s_4_2.jpg/v1/fill/w_980,h_1471,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/e8ce8c_9e0082358c47493dbfb594a61eb29e74~mv2_d_3462_5198_s_4_2.jpg)
Ainda pesa sobre nós as tentativas do mundo em nos encaixar em um determinado padrão: você é padeiro, diarista, médico, músico, etc. O que nos impede de ser qualquer coisa? De gostar de qualquer coisa? De acreditarmos em nós mesmos?
Eu encontrei na fotografia um meio de me desvincular de determinadas amarras sociais.
Nesta foto, desafiei a mim mesmo a ser visto diferente da imagem que eu mesmo projetei sobre mim e diferente da velha imagem que a sociedade projetou sobre mim.
Às vezes, esta imposição social é tão forte que somos sugados para dentro dela como um corpo cósmico que se contorce para se encaixar no horizonte de eventos de um massivo buraco negro.
E você? Perdeu a luta, ou ainda nada contra a correnteza?
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